terça-feira, 29 de março de 2011

Descrevendo as emoções...

Olá, meu povo!

Há tempos não escrevo. Os sentimentos andaram perdidos. Um período muito triste se fez presente e a inspiração desandou, perdeu o rumo de casa. Hoje retorno com o coração aquecido. Finalmente, a alegria reencontrou seu lugar, a inspiração está de volta pra casa, o amor venceu.

Aproveitemos, então, para falar de alegria. Vamos brincar de interpretação? Tenho escutado (e me encantando) sempre esta música de Osvaldo Montenegro, à qual ele se refere como o seu momento mais alegre. E vocês, como descreveriam um momento de alegria? Concordam com ele? Teriam outras formas de expressão? Vamos trocar ideias? Para os que não podem inserir comentários, enviem para o meu email suas impressões, interpretações e/ou suas composições sobre a alegria (souza.ediane67@yahoo.com.br). Será uma experiência linguístico-emocional bastante interessante, não acham? Responderei/comentarei todas elas. Que a alegria esteja dentro de cada um de vocês. Bom trabalho!



Sem mandamentos
(Oswaldo Montenegro)

Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos

De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol

Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí

Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz

Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer

Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração

Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação